Os Melhores Quotes de Não Espere pelo Amanhã

by - abril 22, 2015


Hello, guys!!! Está na hora de degustar os melhores quotes de Não Espere pelo Amanhã, meu novo romance erótico que está sendo postado gratuitamente nas plataformas Wattpad e Widbook só até o Dia dos Namorados, quando ocorre o lançamento. Sim, será publicado na íntegra! Aproveitem! Estão em dúvida? Deixem que Eve Lacerda e Sam Black convençam vocês!

“Enrolo as mangas da camisa até os cotovelos e saio do carro. Caminho pela calçada até onde ela estacionou o cupê, algumas vagas a frente. Bato na janela fechada, consigo ver as juntas de seus dedos brancas de tanto apertar a direção. Está furiosa. Sorrio quando me olha e faço sinal para que desça o vidro. Com um ar de indiferença — ela é realmente boa nisso — faz o que pedi.
— Veio aproveitar o sol, agente Lacerda?
Ela nem se abala. Cara, tem como odiar e admirar uma pessoa ao mesmo tempo?
— Abordagem ao estilo “americano”, agente Black? — desdenha, desenhando as aspas no ar ao pronunciar a palavra.
Fico sem entender.
— Estilo americano? — questiono, ignorando a confirmação do que já imaginava: ela investiga meu disfarce de diplomata e desconfia que eu seja da CIA.
— A-rro-gan-te — diz devagar, cheia de si, me provocando.
Solto uma ruidosa gargalhada e a percebo sorrindo sutilmente.
— Você é mesmo muito abusada, sabia? — rebato ainda rindo. — Não tem medo?
Minha voz sai suave, sensual, e a leveza a deixa séria novamente.
— É outra ameaça, agente? — Dá ênfase à função.
Estreito os olhos para ela.
— Não, aquilo foi apenas um aviso, que você ignorou conscientemente. Me diga, o que devo fazer com você por ter me seguido de novo?
— Eu? Te seguindo? — Ri alto, jogando a cabeça para trás. Mesmo machucado, seu rosto ainda é extremamente atraente. Seus peitos balançam ao ritmo de sua risada e ganham minha atenção. — Estou confusa, foi você quem me abordou em via pública, no meu carro. Está atrás de vingança depois da surra que te dei?
Meu peito aquece, daquele jeito louco que o ódio e a atração por ela me fazem sentir. Ela lambe os lábios, como da outra vez, enquanto aguarda uma resposta e, juro por Deus, não consigo pensar em nada para dizer. Meu pau lateja contra o tecido, desejando desesperadamente o corpo desta mulher. A adrenalina é injetada no meu sangue, exigindo uma reação, e a lembrança da nossa luta se torna vívida no meu cérebro, um primeiro encontro intenso em vários níveis. Abro a porta do motorista e a puxo para fora do carro.
— Ei! — chia e, segurando-a com força pelos ombros, jogo-a contra a lataria do carro.
Seu gemido de dor me tira de vez a razão e eu a beijo de novo, esfregando meu quadril no dela, em busca de alívio. Ela abre a boca e tenho vontade de mergulhar nela de cabeça, mas seus dentes agarram meu lábio inferior antes que eu possa enfiar minha língua e morde até arrancar sangue.
— Ai — grito, afastando-me, e ela solta meu lábio ferido.
— Quem você pensa que é para me beijar à força toda vez que me encontra, seu idiota?
Tento parar o sangramento ao mesmo tempo que respondo, com a voz estranha devido ao machucado.
— Eu te beijo toda hora? Foi você quem me beijou hoje de manhã!
— Você só pode estar bêbado se acha que eu te beijei por livre e espontânea vontade! Se me lembro bem, fui eu que fiz você parar.
— Se eu me lembro bem — enfatizo, furioso —, você estava curtindo muito nosso amasso, até me empurrou contra o muro.
A mão dela pesa na minha cara e fervo de raiva novamente.
— Imbecil! Então você acha que eu, uma brasileira com muito orgulho, ia me deixar seduzir por um “americanozinho” de quinta categoria feito você? Vê se te enxerga! Sou muita areia para seu caminhãozinho estrangeiro.
Seu sarcasmo me faz mudar de tática.
— Eu te garanto que não tenho nada de pequeno, agente.
Pego a mão dela, segurando firme porque ela tenta soltá-la, e a coloco entre minhas pernas. Seus olhos se arregalam, mas brilham, excitados.
— Eve — sussurro com a voz embargada de tesão.
Escorrego um dedo por sua garganta quando a vejo engolir em seco e sua pele se eriça todinha. Fascinante! Debruço-me e salpico seu pescoço com beijos úmidos, deslizando minha língua na curva delicada de seus ossos. Seu gosto é perfeito. Sua mão aperta meu pênis e o acaricia sobre minha calça. O que não daria por privacidade? Mas o perigo de sermos presos por atentado violento ao pudor me entusiasma.
— Sam — geme no momento em que encontro sua clavícula, puxando a gola da camisa do caminho de minha língua.
Sua voz excitada, pronunciando meu nome, ateia fogo nas minhas veias. Nossas bocas se encontram novamente e suas mãos acariciam meu quadril, apertam minha bunda, sobem pelas minhas costas e se apoiam nos meus ombros, com força. Gosto assim, gosto muito. Seu joelho vai parar entre minhas pernas, devagar, acarinhando minhas coxas no caminho e, de repente, espreme minhas bolas, em um golpe baixo. Cambaleio para trás, sentindo muita dor, intensificada pela concentração de sangue na área. Desgraçada! Nunca poderei confiar nessa mulher! Ela sorri para mim, vitoriosa.
— Isso quer dizer: se mantenha longe de mim, principalmente, essas suas mãos nojentas!”
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“Ignoro seus insultos e me agacho para vasculhar seus pertences pessoais. Não está aqui. Viro a bolsa dos avessos e procuro por um compartimento secreto. Nada. Olho para ela novamente, que está irritada, com os braços cruzados na frente do peito, batendo o pé. Birrenta e irritante.
— Satisfeito agora, seu troglodita?
Sorrio maliciosamente antes de responder.
— Na verdade, ainda não. Fique parada.
— O que pretende?
Sua cara é impagável! Não resisto a um sorriso sacana. Chego perto o bastante para que minhas mãos toquem suas pernas. Ela para de respirar e subo os dedos, apalpando suas coxas por cima da calça fina. São tão torneadas e firmes! Quase me fazem esquecer meu verdadeiro objetivo.
— O que você está fazendo? — Sua voz sai baixa, sem ar.
Encaro-a e continuo vasculhando seu corpo até chegar à virilha. Ela está tão quente que não resisto a escorregar um dedo mais para o centro. Seus olhos se fecham e a seriedade me toma. Meu corpo ganha vida própria, crescendo, endurecendo, a respiração forte e fora de ritmo. De repente, ela abre os olhos e se debruça sobre mim, me jogando de costas no chão. Estou tão excitado que nem dói. Monta em mim, rebolando e se esfregando em meu pau. Eu gemo, alisando suas curvas, das coxas grossas, passando por sua bunda e cintura, até alcançar seus seios magníficos. Ah! Como eu senti saudades de pegá-los de novo!
— E-ve — imploro, minha voz saindo entrecortada pelo tesão absurdo que ela me provoca.
Sua resposta é um arquejo. Continua se mexendo cada vez mais depressa. De repente, joga a cabeça para trás. Aperto os olhos, com força, desesperado ao presenciar uma cena tão erótica. Preciso senti-la de verdade, mas ela controla totalmente a vontade de meu pênis e tento ao máximo me conter para não gozar na cueca.
— Sam! — urra, estremecendo. Em seu sotaque brasileiríssimo, estende a vogal, porém o M sai em inglês.
Não consigo mais me segurar e libero meu orgasmo, feito um adolescente com ejaculação precoce. Que porra, Évelyn! Estou furioso e frustrado por não ter sido do jeito que eu queria.
— Oh, shit! — exclamo em voz alta, sentindo a pele queimar com meu próprio gozo e meu corpo convulsionar no ápice breve e insuficiente.
Antes que eu me recupere, ela pega minhas mãos e sinto algo frio envolvendo meus pulsos. Algemas. Abro os olhos e a vejo se deitar sobre mim, erguendo meus braços acima de minha cabeça.
— Tire essas mãos imundas de mim, agente — fala séria, mas seus olhos não escondem um brilho. Seria de excitação? Divertimento? Ou os dois? Terá gozado como eu? — Você me deve algumas explicações.
Entro no jogo. Já falei que não tenho medo dela, não é?
— Vamos conversar depois do sexo? Achei que você era o tipo que manda embora quando fica satisfeita — ironizo.
— Idiota — revolta-se. Sam um, Eve zero.”
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"— Você também pode confiar em mim.
Seus olhos estão fixos na minha boca. Meu Deus! Eles são tão verdes que brilham!
— Não poderia. — Não confio nem em mim mesma quando estou perto dele. No fim, ele é de uma agência concorrente, vai defender os interesses de seu país, não os meus. Não tem porque acreditar nisso, apesar de ter salvo minha vida. Estou lhe devendo, merda!
— Pode ao menos passar uma noite no meu apartamento, tomar um banho e experimentar minha hospitalidade americana.
Perco o fôlego. Sam e eu embaixo de um mesmo teto por horas enlouquecedoras? Não, isso tem tudo para dar errado.
— É melhor eu viajar antes do amanhecer — desconverso.
— Tem razão. — Ele chega mais perto, como se o tivesse encorajando a flertar comigo e não dando um monte de desculpas para recusá-lo. — Eve. — Sua mão escorrega pelo meu pescoço, se emaranhando aos fios na minha nuca, arrepiando-me. Seu polegar desliza pelo meu rosto e acaricia meu lábio inferior. — Só fique comigo essa noite.
Nossa! Um pedido tão suave e ao mesmo tempo desesperado. Nós dois sabemos que, no momento em que eu entrar no carro, nunca mais nos veremos. Sei que preciso dizer não, mas não consigo. Minha mãe é católica beata e diz que a luxúria é um dos sete pecados capitais. Nunca foi uma tentação para mim até conhecer este agente, que me desperta ódio e atração na mesma medida. Eu o quero! Tanto que minha resposta é beijá-lo e me agarrar a ele como se precisasse de seu corpo para me sustentar. Sua boca e seu toque realmente me amolecem e perco as forças das pernas. Ah! Se não fosse ele... Será que Sam sempre estará por perto quando eu precisar?
Sou jogada sobre o capô do carro. Não posso esperar mais nenhum segundo para tê-lo em mim. Tudo se torna um potencializador do desejo. A luta, a discussão, Samuel inteiro. Não existe parte nele que eu prefira mais do que a ele todo. Seu corpo sobre mim tem peso e densidade próprios, inconfundíveis, inigualáveis, inesquecíveis. De repente, me dou conta de que alguém que desperte tanto sentimentos como ele não pode passar por minha vida em vão. Eu nunca me senti assim antes e agora não consigo me imaginar apenas vivendo sem um grama disso que seja. Quero uma overdose, só para morrer em seus braços. Não sabia que havia uma louca passional adormecida dentro de mim.
Como sempre, isso me assusta e o afasto de imediato. Sua expressão é de quem não compreende minha decisão depois de tê-lo puxado com tanta vontade. Seu cabelo está mais bagunçado do que antes e seus olhos escureceram de tesão. Desço do carro, arrumando minha roupa.
— Desculpe, não tenho tempo para isso agora. Preciso pensar no que está acontecendo.
E é verdade. Eu quase morri hoje. Isso com certeza não estava nos meus planos. A negação é sempre uma palavra amiga para mim. Não estou pronta para admitir que Sam é minha fraqueza. Não tenho fraquezas. Isso é uma novidade aterradora. Entro no cupê sem esperar sua reação.
— Você ao menos pode me dar uma carona?
Bato a porta com força e ele já está do lado de fora do passageiro, implorando. É o que parece.
— O que você quer, agente? Não adianta tentar me seduzir. Acho que a gente deve se separar aqui, sem mais enrolação.
Ele me ignora e, irritado, entra no carro.
— Você é muito desconfiada, Évelyn. Só quero ter certeza de que ficará bem.
A gente se encara com a fúria de sempre. Gosto mais assim. Terreno conhecido. Dou partida na merda do carro para não prolongar mais isso. Ele não fala mais nada. Argh! É claro que vou ficar bem, basta permanecer longe deste homem que é meu alvo e minha perdição. Uma distração que não posso me permitir nesse momento, mesmo que esteja tentando e merecendo ganhar minha confiança. Ainda tenho tantas perguntas! O que ele faz exatamente no Brasil? Qual o conteúdo do pen drive? Por que estão tentando me matar?"

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